segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Amor de pica - parte III (final)



Meninas e meninos, agora, sim, termina minha trilogia do "Amor de pica"!...

Foi bom enquanto durou, eu sei. E espero que ler essa última parte seja tão excitante quanto foi escrever. Tem lembranças muito pervertidas para uma boa moça como eu, rs.


Mas, em breve, outras lembranças de outros homens e momentos da vida... Aguardem e, por enquanto, deliciem-se! ;)


Depois de um ano naquela luxúria doida com o namorado (vide a parte II), nós terminamos de novo. Mas tivemos um último dèja-vu uns 2 anos depois. Já tinha se passado quase 10 anos desde nossos amassos no sofá. Eu tinha 25 pra 26 anos. Era uma mulher ainda mais experiente e que já tinha dormido com mais 3 homens… Putz, quantos foram ao total? Bom, até aquela época, seis, contando o famoso primeiro namorado. É muito isso? Bá, perto das minhas amigas, não é nada!

Nesse último intervalo, o que vale destacar mesmo foi um namorado, meu terceiro sério, que era forte, sarado e bom de cama. Uebaaa! Ele usava aquelas cuecas de lutador de jiu-jitsu, tipo as da Bad Boy, que marcavam legal…rs. E tinha, atenção meninas, o pinto torto! É isso mesmo… Tortinho da silva. E era bem grandão também! Que sina a minha, né?...rs. Mas ser torto era uma vantagem e tanto. Descobri na prática que, sim, pinto torto é tudo de bom! Entra de um jeito que, uau!, tu sabe que ele já pega no lugarzinho certo. E por conta dessa anatomia peculiar, eu me referia ao dito cujo como "tromba", rs. E ele adorava, claro.

Enquanto estava com esse "namorado do jiu-jtsu", fui infiel pela primeira vez na vida. Estava satisfeita afetiva e sexualmente, claro, mas dei de ligar pro meu primeiro namorado e aí já viu. Depois de falar de banalidades, as conversas seguintes foram ficando mais e mais assanhadas, até o dia em que disse pra ele que estava morrendo de vontade de matar saudades. Ele relutou, porque também namorava e era do tipo certinho. Mas conveci o guri lembrando dos "velhos tempos"…

Conclusão: ficamos mais de 1 ano saindo escondidos. Às vezes a gente se encontrava uma vez por mês, às vezes duas e às vezes ficava semanas e semanas sem se encontrar. Não tinha compromisso. Nessa época ele morava em Bento Gonçalves e pegava a estrada só pra vir me...comer, rs. A primeira vez foi uma loucura: fiquei esperando só de salto alto e fivelinha no cabelo. Quando abri a porta e ele me viu nuazinha em pêlo (ou melhor, sem pêlos…rs), me atirou no sofá e montou em mim como um bicho. O que a saudade não faz com um homem…


Em meia-hora eu já tinha perdido as contas de quantas vezes tinha gozado! E descobri que aquele pau que conhecia tão bem minha xoxotinha era o que me fazia ter os mais intensos e loucos orgasmos só com penetração. Não precisava acariciar o clitóris nem nada. Era só pau dentro e eu gozava gostoso! Me sentia muito mais mulher. Tá certo, isso aconteceu com outros também, confesso, mas não com a mesma frequência e intensidade.

Essa última fase que curtimos juntos foi uma das mais selvagens, talvez pelo fato de ser a única que tinha um componente proibido, em que a gente se encontrava escondido e só para transar. Éramos amigos sexuais, por assim dizer. Muito íntimos, cheios de lembranças e trepávamos por esporte mesmo. Era tão brigado que parecia um Gre-Nal, rs. Uma das maiores sem-vergonhices era, de novo, falar sobre os nossos namoros atuais, o que fazíamos na cama com os outros… Era uma doideira…rs. Chegou ao ponto dele me pedir pra fazer isso ou aquilo quando eu estivesse com o meu namorado, e eu topei! Vejam só! Depois contava tudo pra ele. E a mesma coisa eu fazia: "Quero que nesse fim de semana tu coma o rabinho da tua namorada e pense que é o meu". E ele dizia que tinha obedecido direitinho.

E como eu tinha dois parceiros na mesma época, algumas coisas inusitadas aconteciam, né? Uma vez o ex me ligou pra avisar que tinha conseguido enrolar a guria dele, estava em POA e queria me ver. Como sempre, tremi de tesão! Porémmmm...eu tinha dado a manhã toda pro namorado! Olha a situação... Mas eu não ia rejeitar a oferta de jeito nenhum, né?

Pois bem, depois que trepamos gostoso, ele me perguntou: "Reparei que tu tá com tudo avermelhado lá trás. O que houve, hein?". Morri de vergonha, mas despistei: "Acho que é uma alergia. Coisa mais chata, né?". Na verdade, o namorado é que tinha me esfolado toda algumas horas antes... A gente quase não fazia por trás por causa do tamanho da famosa "tromba" (doía muito!), mas justo naquela manhã ele quis porque quis... Olha a situação! Não era fácil gerenciar os dois, não...rs.


Rompemos a última fronteira moral e sexual quando fizemos um pacto de nos filmar com nossos respectivos parceiros e assistir juntos aos vídeos. Lembrando agora, é quase inacreditável que a gente tenha levado essa ideia adiante...

Primeiro foi ele. O guri me ligou todo eufórico: "Tu não acredita, eu filmei! Filmei!". Fiquei tão excitada esperando o dia em que ele ia aparecer com o vídeo, que me masturbava só de imaginar… Quando chegou o grande dia, fizemos todo um ritual. Depois de preliminares caprichadas, ele conectou a câmera na minha TV e começamos a assistir. Meu coração gelou e quase pedi pra ele desligar. Depois, relaxei, vi e simplesmente pirei. Todas as sensações passaram pelo meu corpo e pela minha cabeça ao mesmo tempo: ciúme, tesão, raiva… Na verdade, acho que era uma combinação de todas essas coisas: raiva de estar com tesão, ciúme dele, tesão por ela, etc… Que loucura!

E, sim, a transa deles também era muito quente. A guria era muito gostosa, apesar de um pouco "quietinha"…rs. Falava pouco, gemia baixinho, bem diferente de mim, mas montava gostoso e o masturbava com estilo. No vídeo, ele gozava assim, com ela batendo com muita força. Pedi pra voltar o vídeo várias vezes nessa parte e, ainda hoje, se fecho os olhos lembro direitinho dele com o pau na mão da ruivinha, gozando longe…. Ele me provocava: "Olha que bunda ela tem, e essas coxas, esses peitinhos… Viu como se ordenha um pau?". E o pior é que era tudo verdade: a bunda era redondinha, empinada... Disso eu me lembro bem. Ainda por cima, a safada tinha um rosto lindo, rs.

Não preciso dizer que gozei horrores assistindo o vídeo. Foram alguns dos melhores orgasmos da minha vida… Sério! Até hoje tenho vontade de rever aquele vídeo!… Mas parte do combinado era que ninguém ficaria com cópia de nada.E pensando bem, foi o melhor a ser feito. Hoje nenhum dos envolvidos corre o risco de topar com esses vídeos na internet... Já pensou?

Pra fazer a vontade dele, tive um trabalho danado... Meu namorado ficou desconfiado, sei lá, e não gostou da ideia de ser filmado. Vai entender os homens! Demorei mais de 3 meses, só plantando a ideia, até conseguir convencê-lo. E só consegui filmar uma transa de meia-hora (a deles era beeem mais longa). Mas valeu a pena!

Quando foi a vez de eu me mostrar no vídeo com outro macho, a brincadeira se inverteu e me esbaldei vendo o antigo amor de adolescência se roendo de tesão, ciúme e inveja. Sim, no caso dele, e Freud explica, tinha a famosa "inveja do pênis", né? Bá, eu sei que quando Freud escreveu sobre isso era pra dizer que a mulher é que tem inveja do pênis, né, mas ali foi o homem que teve inveja mesmo…rs.

Ele, assim como aconteceu comigo, não tinha ideia de como era a aparência do meu namorado até ver o vídeo. E deve ter sentido o mesmo que eu senti quando vi a namorada dele. Claro que o orgulho de macho não permitiu que ele dissesse nada disso, mas tenho certeza que pensou. Pelo menos, gosto de imaginar que tenha pensado. Não me esqueço da hora em que ele viu o cara pelado na tela da TV, de pau em riste, pronto para receber uma chupada minha. Ele, como era de costume, ficou ofegante… Sinal de que estava doido de tesão.

E eu o torturava: parei o vídeo e deixei pausado na parte em que eu estava começando a chupar, só com a cabecinha na boca, e o "namorado do jiu-jitsu" na minha frente, de pé. E eu ficava dizendo: "Viu como eu sou a puta dele também? Olha só o tamanho desse pau… Tá com inveja do pinto do meu cavalo, não tá? Eu sei que tu queria ter uma tromba dessas… Fala pra mim, vai… Olha como é grande e torto. Olha como a tua virgenzinha chupa esse cavalão…". Nunca me senti tão vadia e tão livre. Gozamos como loucos. E ele me brindou com os últimos de seus famosos jatos…rs. Acho que ele também deve lembrar daquele vídeo até hoje...

Tempos depois, talvez porque chegamos perto demais do perigo, paramos de nos encontrar. Hoje em dia, nos falamos raramente. Uma vez por ano e olhe lá. Ele foi morar com a ruivinha do vídeo e depois se separou. Eu casei e descasei algumas vezes, mas já tenho outro homem sob meus lençóis (não fico sem!) e que me mata se ler essas coisas que escrevo aqui, rs... Mas confesso que, de vez quando, ainda me acaricio lembrando daquele amor louco e inconsequente.

O "amor de pica", quando bate, fica…